11.6.15

Detalhes especiais




De um dia que é sempre tão saboroso quanto bonito.

Gosto de projetos em que não só se sabe o que se faz, como se gosta do que se faz e, acima de tudo, em que se é consistente no que se faz. 
Fazer bem, quando se começa, é relativamente fácil. Fazer bem, na continuidade, infelizmente, não é para todos. Porque para fazer bem na continuidade é preciso mais do que boa vontade e pensamento positivo. É preciso ter resiliência, aguentar firme contra ventos, tempestades e obstáculos no caminho, é preciso meter as mãos na massa e manter os pés em chão firme. É preciso suar, sujar e lavar o corpo e a alma vezes sem conta, até que resulte. Mesmo sem a certeza de que a semente que se deita à terra vingue. Conta a fé, mas é o trabalho que resulta. É assim nos projetos, como na vida das pessoas. Mas afinal, o que são os projetos, sem as pessoas, que os idealizam, constroem e lutam por eles?
Há três anos que acompanho tão de perto quanto possível a Quinta do Arneiro. Há muito que me tornei cliente assídua da sua banca no Mercado Biológico do Príncipe Real. Que venham muitos Dias Abertos, e que S. Pedro ajude sempre, nas boas colheitas do futuro! Acredito em quem tem de terra as mãos sujas.