30.9.12

Boa tarde Outono!


E depois do dever, o prazer!  =)

Bom dia Outono




Há uma semana, perguntei ao meu pai se sabia em que ponto de maturação se usavam os marmelos para fazer marmelada. 
Dois dias depois, aparecia com um saco com uns bons kgs deles e outro com uns kgs de açúcar mascavado.

Há anos que queria tentar. Se há sabor e imagem que nesta altura do ano me reconduzem à minha avó Fernanda  são estes. Muitas tigelas espalhadas pela bancada da cozinha e o pão que barrava com marmelada ou geleia de marmelo para eu levar para a escola ou para os meus lanches lá em casa. Memórias que provavelmente nem sabe que eu guardava...

E foi assim que, do desejo à ação a minha experiência se desenhou, entre um grande tacho onde o açúcar mascavado e o doce dos dias se misturaram com amor e devoção, e as malgas coloridas que servem de base à partilha com os que a vida mantém próximos, não só do coração.





28.9.12

Raízes | 1


Fernando Brito, o meu avô materno. A posar para um bilhete postal que daria novas do seu crescimento ao pai, na altura no Brasil.

Beira Alta - algures pela década de 1930

25.9.12

Eu consigo





Eu consigo. É o que digo e que acredito. Mesmo nos dias em que o cansaço me leva a resistência física. Como hoje. Mas eu consigo "fazer isto". Sobretudo porque não me rendo ao mundo alicerçado no imediatismo que só concebe os resultados rápidos, a vida ao estalar dos dedos, aos cansaços instalados ao primeiro round em que se vai ao tapete. 

Eu consigo. Hoje talvez menos um bocadinho do que ontem. Porque uns dias o cansaço é adrenalina e noutros é cansaço em estado bruto e pesa em todo o lado. Mas eu consigo. Quando a vida se planta todos os dias mais um bocadinho na cultura da resistência, sabe-se que não basta plantar, cuidar, vigiar e investir para colher bons resultados. Muitas vezes, apesar do nosso empenho e esforço vem o míldio ou um sacana de um vendaval que levanta as raízes e leva as estacas. É a vida! Fazer o quê?... Cruzar os braços?...

Eu consigo. Mas todo o solo fértil, depois de muito lavrado pede descanso. 

Eu consigo. Mas parar nem sempre é sinal de fraqueza. A mim, saber como e quando parar parece-me um claro sinal de inteligência e de respeito por quem somos e até mesmo por até onde queremos chegar.

"Eu consigo". Mas "Eu consigo" não deve ser a palavra de ordem ao serviço do "esgotamento" dos recursos  naturais e internos de que dispomos. 

"Eu consigo" - diz o solo fértil - "Mas para conseguir mais, deem-me pousio".


Está dado!

19.9.12

Essa é a magia

Eduardo Sá (ES): Olá, Isabel!
Isabel Stilwell (IS): Olá, olá! Já está à venda o livro do Harry Potter, em português... é o último. Uma pessoa lê-o com uma certa nostalgia. Ao contrário dos outros, que se liam muito depressa, para chegar ao fim. Este tem-se pena e, por isso, lê-se mais devagarinho. Para não chegar ao fim. Porque é mesmo o fim. Mas eu estava a pensar... Há umas personagens do Harry Potter que são os Dementors. Os Dementors são os guardas de Azkaban, que é uma prisão. E a maneira como atacam as pessoas, ou as prendem, é assustadora: sugam-lhes toda a felicidade. Chupam-na e a pessoa sente-se completamente vazia. Como se não tivesse nem um bocadinho de felicidade. E a única maneira de lutar contra um Dementor é agarrar-se à memória mais feliz do mundo e apontar-lhes a varinha, pedindo ao nosso patrono que nos venha salvar. E, então, sai a nossa melhor memória, sob a forma de um animal que depende da pessoa. Nalguns, é um veado, e representa se calhar o pai, no caso do Harry Potter. Noutros, uma rena. Noutros, pode ser um porquinho. E essa memória de felicidade é a única coisa que é capaz de afastar um Dementor. Acho isto muito bonito! Mas fiquei a pensar que andam por aí tantos Dementors. Pessoas que parece que nos sugam a felicidade. No emprego, num autocarro, numa loja em que se entra, aos saltinhos, feliz, com a alma levezinha, e se sai pesado, cansado. Porque há pessoas que com uma frase, dois comentários, conseguem sugar-nos a felicidade.
ES: Há, há!...
IS: E, realmente, a única coisa que nos resta é agarrarmo-nos a uma memória feliz para não nos fazerem mal. Ou não? Ou há outros métodos?
ES: Eu não acho que haja, Isabel...
IS: Não acha o quê? Qual parte?...
ES: Há muitas pessoas que ficam incomodadas de sentirem alguém com vida, com esperança, com capacidade de enamoramento com tudo o que está ao seu lado. E, de facto, essas pessoas não descansam sem as sugar naquilo que elas têm de melhor. Às vezes, essas pessoas são professores e sugam a felicidade dos alunos. Às vezes, acontece ao contrário. Às vezes, são pais e sugam a felicidade dos filhos. Às vezes, são pessoas que se cruzam na nossa vida e não param de sugar aquilo que reconhecem de saudável em nós. Uma memória (tem de ser mágica!) ajuda. Mas mais importantes, ainda, são as nossas convicções. As pessoas que nos querem sugar ajudam-nos muito. Quando nos obrigam a olhar bem para dentro de nós, e a perguntar-nos em que é que acreditamos, dão-nos a mais precisosa de todas as ajudas.
IS: Mas, Eduardo, está a falar disso como uma coisa mais racional. Numa segunda etapa, é verdade que nos obrigam a ir abaixo, a pensar no que realmente queremos, a deitar fora o seu «mau-olhado» e a ressuscitar com mais força. Mas o que me fascina é a capacidade instantânea com que nós mesmos às vezes apagamos as nossas convicções e as nossas certezas sobre nós próprios. Até a nossa autoestima. Perante algumas pessoas que são capazes de nos sugar, em segundos, transformando-nos em crianças pequeninas, a chorar por um colo. E esses Dementors da vida conseguem fazer isso em segundos! Como se tudo o que tivéssemos construído não nos servisse para nada. É claro que, depois, passados um ou dois minutos, vão-se buscar recursos... Mas há pessoas que têm essa capacidade!
ES: Sabe porquê, Isabel?
IS: Não sei, mas quero muito saber.
ES: Porque essas pessoas têm um dom especial. Elas lançam, para dentro de nós, o seu mal. E aquilo que nos faz parar por momentos é estarmos, no fundo, a sentir o seu mal, querermos reagir de acordo com ele (que sentimos estranho dentro de nós) e ficarmos ali partidos ao meio porque, de repente, não somos nós nem os outros. A vontade será a de reproduzir o mal que nos fizeram sentir. Sugarmos como nos sugam. Mas como nos sentimos iguais a quem nos intimida ficamos como crianças à procura de um colo. Como se nós estivéssemos possuídos pelo seu olhar e pelo seu domínio. Mas uma memória (mesmo que mágica) não chega... 
IS: Não chega?
ES: Não. Às vezes ajudaria sermos um bocadinho maus. Porque se jogarmos o jogo dessas pessoas que nos dão caneladas, acredite que elas passam a ter medo de nós. Se não nos respeitam, ao menos que tenham medo. Que lhes faz muito bem!
IS: Essa é boa! Vou tentar... Entre um murro na cara e outras coisas que já prometi, vou tentar novos caminhos! (risos)
ED: Escute, Isabel. Não se trata de meter medo ao medo. Isso alimenta quem nos faz mal. Dá-lhes poder e preponderância sobre nós. Não se trata de responder de forma igual...
IS: Isso dá-lhes preponderância?
ED: Isso... Nem se trata de fazermos de bonzinhos. Nem de fazermos de conta que não percebemos que nos estão a fazer mal, enquanto estamos encostados a uma memória especial. Os guardas de Azkaban, que é uma prisão, estão presos. Mais presos do que eles imaginam. É claro que, enquanto prendem os outros, distraem-se de tudo o que os suga, por dentro. Mas Azkaban fica mais perto das nossas casas ou dos nossos trabalhos do que parece. E, sendo assim, a forma de não ficarmos Dementors passa por lhes explicarmos que só nos suga quem se sente mortificado por dentro. E que, por mais que o desejem, o medo com que nos tentam impedir de perceber o que se passa dentro deles não nos impedirá de os compreender. Nunca vencemos o mal. Vencemos, isso sim, o medo que o mal nos impõe (mesmo depois de vacilarmos). E o medo do mal vence-se por agarrarmos o melhor do melhor de nós. Essa é a magia.


"As pessoas que nos querem sugar ajudam-nos muito"
in Os dias do avesso
{do programa da Antena1 com o mesmo nome}

14.9.12

Back - ASAP



Há muitas respostas atrasadas. Por estes posts fora e na minha vida. Acho que uma boa parte dos atrasos escondem o segredo que gera uma nova vida. Quantas de nós sabemos de uma forma saborosa o que é isso ;)
Por estas e por outras - e não, não estou grávida, que nem o anjo Gabriel se atrevia a uma noticia dessas nesta altura do meu campeonato - este humilde blog vai entrar em modo de Pausa. A dona entrou em modo de poupança de energia...

Até já!

11.9.12

Filha



Cresces à velocidade da luz. 8º Ano, mal posso acreditar!
Sei que vais sabendo cada vez mais e melhor que a vida é traçar metas e lutar pelos objetivos. 
Nova etapa, novo começo. Que seja um ano rico em aprendizagens sobre a melhor matéria de todas. A Vida.  

10.9.12

Peça a peça




Comprado hoje. A pensar num momento muito feliz da minha vida, digno de uma comemoração tão simples quanto bonita e para a qual está guardado. 
O Tempo a seu tempo. A Vida tornou-me Mestre na espera. Junto as peças, construo o futuro enquanto aguardo. Assim celebro todos os dias, quase sem pressa dessa ainda maior felicidade. Vai ficar tão gira esta celha, cheia de gelo, com umas belas garrafas a refrescar! 

Vintage Love





Para guardar as bolachinhas da próxima temporada.
Oferecida pela mãe!

8.9.12

Regressar
















@ Martinhal, Sagres, Bordeira-Carrapateira e Amado 



Regressar lá é sempre grato e duro. Regressar de lá também. 
Quando a minha filha me pergunta se um dia vamos ter um cão eu digo-lhe que sim, com toda a certeza do mundo e sei que é aqui que o teremos. E ela também.
Nasce por esta altura ou quem sabe tenha nascido há já um ano o outro filho ou filha que terei e que será seu ou sua irmã.
Saber que se pertence a um lugar quando não há raíz, memória ou laço de sangue que tenha nos vinculado a ele faz de um punhado de boas recordações colhidas em apenas um ano uma certeza absoluta. 

Regressar de lá é sempre grato e duro, mas ainda não é tempo de ficar. Com método, resiliência e muita paciência este é o tempo de preparar as malas para a viagem. Sei que, depois da partida, a estadia vai ser tão feliz quanto prolongada.

6.9.12

Saber de cor o sabor da cor*



Todos sabemos que a vida nem sempre acerta o passo com o ritmo do nosso empenho e dos nossos sonhos. Mas, se enquanto esperamos, a pintarmos com a cor dos momentos que temos ao nosso alcance, o sabor da demora deixa de ser a preto e branco. A minha tarde, pintou-se também de morango e melancia. Tão bom! 


*título especialmente dedicado aos opositores do acordo ortográfico ;-)

Silêncio



Há dias que as janelas de casa não se fecham. Vivem de persiana corrida, apenas na primeira camada. Dia e noite. E este som coado que entra pelas frestas iluminadas, ora pelo sol ora pelos candeeiros da rua, é o som da paz que toca há muitos dias de fundo. E até as cortinas andam lânguidas e com a preguiça do calor ficam paradas. 
O som do silêncio, é tão pacífico e tão preenchedor. E tão meu.

5.9.12

Sorte


Primeiro foi a conversa que voou, entre palavras saborosas.
Depois foram eles, que chegaram até mim de asas abertas, anunciando sorte.

Mas sorte mesmo é conhecer gente que já nasce com a arte entranhada nos poros e que consegue recriar o mundo à sua volta de forma tão natural como respirar.

Há muito que acho que o poder criativo é um dos alicerces da liberdade. Quem é capaz de criar e recriar é mais livre, porque é capaz de se projetar mais além, no tempo e no espaço. O poder criador liberta. Quem nasce com a arte dentro de si já nasce com asas. O desafio é apenas abri-las e perder o medo de voar!

Obrigada, querida Jardim de Algodão Doce, por tudo quanto significou o voo destes maravilhosos Tsurus
Até breve!

Arrábida



























A minha última visita à Arrábida tinha sido com os meus avós maternos. O meu avô morreu quando eu tinha dez anos e lembro-me que foi bem antes disso. Com o que gosto da natureza e faço por desfrutar de tudo o que tenho por perto, não há o mínimo enquadramento possível para esta ausência. Mas é um facto. E não tivesse sido uma sms que me acordou, desafiante, às 07h45 a.m a propor um programa de praia por lá e, provavelmente, muito mais tempo passaria, sem nenhuma explicação plausível e aceitável. 
Fomos. Que bom!

Além de tudo o resto, que já é tanto, ter peixes a nadar junto aos meus pés é sempre qualquer coisa de mágico. E de profundamente gratificante, num sentido que roça o bíblico.

A repetir em breve com a M., esta semana a norte, em férias com os avós. Arrábida, até já!

3.9.12

Os cães ladram mas a caravana não passa!


Há muito tempo que me faz confusão a recorrência com que ouço as pessoas falarem e ambicionarem o fim da crise. Sabemos bem que esta senhora - que há conta de tanta fama já tem quase personalidade jurídica, - tem umas costas de nadadora de alta competição onde vão repousando sem pejo todo o tipo de atrocidades sociais, jurídicas e económicas dos últimos tempos. Corta-se a direito no que bem se quer e melhor se entende, tudo em nome da correção e equilibrio das finanças públicas, e nas privadas também não vai sendo exceção. É claro que todos temos noção de que as coisas andam pretas - eu que o diga, que sei tão bem a que sabem estas revoluções - que o dinheiro deixou de ser resistente às lavagens e que anda cada vez mais curto. Mas a verdade é que não é a primeira vez que o mundo passa por uma história assim e, nunca como antes, apesar de não parecer, houve tanta rede para poder aparar as quedas. Dúvidas? Revisão da matéria dada, por favor.

O que me parece acontecer hoje em dia é que diminuimos drasticamente a nossa resistência à frustração. Durante os anos em que andámos embebedados com falsas estabilidades financeiras, graças à venda livre de alcool pelas entidades bancárias, em apeteciveis shots e cocktails que patrocinavam casas, carros, mobilias, viagens, obras, tudo e mais alguma coisa, tudo em nome da felicidade eterna e da estabilidade dos mercados chupistas, à conta dessa brincadeira, e do que nos ensinaram as três gerações anteriores, a vida estava garantida e com ela todo o conforto que almejavamos era nosso por direito adquirido, a esforço zero, de preferência.

Pois que agora, aqui d´el rei que nos enganaram, que nos disseram que nos bastava a todos ser doutores e engenheiros para comprar a casa de sonhos e poder pagá-la, mais todos os outros empréstimos que contraímos em montantes dez vezes acima das nossa possibilidades e a pagar numa vida inteira de suaves prestações! 
Quem nunca contraiu um crédito que atire a primeira pedra! Eu não atiro! Mas o problema foi a grosseira negligência em que tantos e tantos se deixaram enredar e não foi para comer... foi para, como alguém que conheci já dizia há uns bons anos atrás, ter o minimo e indispensável para parecer que temos muito. Para Ter em vez de Ser. Pois que a história estava mal contada, estava sim senhor e, perdoem-me a crueza, só não foi vendo quem não quis ver....

Comecei por dizer que há muito tempo que me faz confusão ouvir as pessoas falar da crise apenas numa perspetiva ansiosa, como quem vigia a toda a hora o relógio, para ver quando passa. Porque o que para mim é mais evidente é que não podemos estar à espera que passe para continuarmos a fazer ipsis verbis o mesmo. Porque cá para mim, que nem risco uma de economia nem arrisco uma conta de cabeça, a coisa não vai passar se esse for o nosso único objetivo: ficar à espera que passe para fazer de conta que nada se passou. Passou, senhores! Passou e passa todos os dias por alguma coisa. E vai continuar a passar, se o que mais desejamos é que os mercados ressuscitem, para o consumo não sustentável nos continuar a entupir de doces superfluos.  Será assim tão dificil perceber que tudo o resto está a margem deste problema e vem a reboque?

O que esta senhora nos pede não é que nos sentemos à espera que o tempo a resolva. É que mudemos todos os paradigmas da vida que conhecemos na história do segundo pós-guerra. Para mim é mais do que clara a sua mensagem... Ai querem esperar sentados que eu me vá embora?... Então, se não gostam de se sentar na relva ou na terra batida, é melhor começarem a construir os bancos com as próprias mãos! 
O que me parece é que anda demasiada gente preocupada em dizer que foi enganada em vez de lançar mãos à obra. O pior é quando perceberem que há coisas que já não voltam mesmo! Para o bem e para o mal.

Em consonância com o que penso, este discurso (demagógico, para muitos, bem sei!), aqui.

Felicidade



A Felicidade é tudo isto. E mais além.

Bom dia, Vida!


2.9.12

A Vida é a minha praia

Perdi a conta aos banhos de mar tomei entre ontem e hoje. Não que a temperatura da água estivesse simpática - quem andou pelos sóis da Caparica este fim de semana sabe bem a odisseia que era para entrar sem partir os ossos - mas porque depois de se entrar e do termostato se adequar, estabelecia-se uma certa relação amor-ódio entre o frio que se sentia e a vontade de lá estar. Do lado de fora, o calor que se baldou a muitos dias de Agosto, também ajudava muito!

Talvez por não saber se foi o último fim de semana de praia a sério, hoje decidi que ficava até o astro rei se ir deitar. Contrariada, tirei os pezinhos da areia eram oito e meia da noite e ainda estavam 27º... a imagem deste post foi a última que guardei no telemóvel.

Com tantas contrariedades que a vida nos tem dado nos últimos tempos, é impossível não olhar para o dia de hoje - como tantos outros, mesmo que noutros locais - como uma benção. A Vida é uma verdadeira mãos-largas a proporcionar genuínos e inteiramente gratuitos momentos da mais pura e plena felicidade. Não se paga pelo sol que nos aquece, pela água e o sal que a tempera, pela areia a afagar os pés, nem pelo céu cheio de gaivotas enquanto crianças felizes correm à beira-mar a aproveitar as franjas do Verão. Está lá tudo, de mão beijada!

Pela minha parte, não sei se foi um adeus, até p´ró ano, mas se foi, vim de coração cheio e pele bem dourada. Obrigada! 


1.9.12